quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O futsal como meio de inclusão de deficientes visuais:

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Introdução
A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil.
O acesso ao esporte pelos indivíduos portadores de deficiência, não foge a esta regra, sempre foi limitado por barreiras estruturais, de equipamentos e, essencialmente, de ordem social.
Dessa forma, é necessário que nossa sociedade passe por uma transformação com novos pensamentos referentes às Pessoas Portadoras de Deficiências. As mesmas não devem ser julgadas de incapazes, mas sim incluídas, para que demonstrem que possuem capacidades muito mais desenvolvidas que as da "sociedade normal".
O foco deste estudo está centrado no Deficiente Visual que apresenta dificuldades na locomoção devido ao fato de sua visão ser insuficiente, e não existindo cura, a falta da visão acaba afetando o convívio social.
A integração ocorre através de meios próprios desenvolvidos para comunicação, como é o caso do método Braille para escrita e leitura.
A educação física através dos esportes adaptados é uma ferramenta importantíssima e necessária para auxiliar o desenvolvimento das capacidades das pessoas deficientes. O futsal para os deficientes visuais é uma alternativa que proporciona desenvolvimentos de habilidades que ajudarão no seu dia a dia.
Nesse sentido, pretende-se através deste estudo transversal de cunho qualitativo e descritivo, verificar os benefícios que o futsal proporciona em indivíduos deficientes visuais.
Acredito ser imprescindível aumentar o número de pesquisas nessa área, ampliando o campo de conhecimento e servindo de referenciais para que os profissionais da área da Educação Física Adaptada possam planejar melhor seus procedimentos destinados a atender este público.
Ainda que modestamente, levando em consideração as suas limitações, este estudo pretende contribuir com mais informações referentes ao tema proposto.
Pesquisas sobre o tema
São muito escassas na literatura pesquisas relacionadas ao futsal para deficientes visuais. A seguir são apresentados 2 artigos que podem servir da base teórica para esta pesquisa agora descrita.
A Tese realizada por Costa (2005) que versou sobe "Avaliação das Competências Emocional e Social de Pessoas com Condições de Deficiência Visual Praticantes de Atividade Física". Teve como objetivo geral de avaliar as competências emocional e social de pessoas com condições de deficiência visual, com idades entre 20 e 50 anos, participantes de um grupo de atividade física formal. Os participantes do estudo foram compostos por onze indivíduos com condições de deficiência visual, integrantes de um grupo que pratica futsal, no SEST/SENAT, em Florianópolis-SC. Como instrumentos de medida foram utilizados o Como Mapear sua Inteligência Emocional (COOPER; SAWAF, 1997) e Questionário de Ambiente de Grupo, traduzido do The Group Environment Questionnaire (CARRON; BRAWLEY; WIDMEYER, 2002).
Este estudo concluiu que os indivíduos com condições de deficiência visual praticantes de atividade física, neste caso o futsal, apresentaram potencialidades na maioria das competências emocionais. Estas obtiveram constância e equilíbrio nas respostas dos seguintes aspectos: Intencionalidade, Criatividade e Elasticidade, comumente conhecida como Resiliência, na maioria das situações e mesmo sob pressão.
Entretanto, apresentaram dificuldades e vulnerabilidades nos aspectos Conexões Interpessoais e Insatisfação Construtiva. Quanto à coesão de grupo, os participantes localizaram-se no primeiro quartil nos aspectos Atração Individual ao Grupo — Social e Atração Individual ao Grupo — Tarefa, no segundo quartil no aspecto Integração no Grupo - Social e, entre o segundo e terceiro quartis no aspecto Integração no Grupo - Tarefa. Sendo que neste último o grupo apresentou os índices mais elevados de coesão. Obteve-se associação entre das Conexões Interpessoais e a Insatisfação Construtiva com a Integração ao Grupo — Social; Pressões no Trabalho e Integração ao Grupo — Tarefa; Expressão Emocional e Atração Individual ao Grupo — Tarefa; e, Consciência Emocional dos Outros e Atração Individual ao Grupo — Tarefa.
Já Souza (2002) em seu artigo "Futsal para cegos: uma proposta para a iniciação", afirma que o futsal para cegos requer de cada praticante muito esforço, educação, perseverança. Sua execução exige o deslocamento de todos (exceto do goleiro) para todas as direções com velocidades variadas e com atenção voltada para a bola, e as orientações do técnico do goleiro e do chamador.
Segundo este autor, quando nos referimos ao futsal de cegos alguns descrentes sobre as capacidades deles, riem e chegam até a declarar que imaginam um grande "pregobol" ou "totó", em que os alunos ficam fixos em suas posições durante o jogo. Além de ensinar o futsal para cegos precisamos transmitir informações para esses "descrentes", contribuindo também para a superação das discriminações que nossos alunos têm enfrentado.
Metodologia
Este estudo transversal de cunho qualitativo e descritivo entrevistou 10 atletas do sexo masculino com deficiência visual praticantes de futsal de uma equipe da Cidade de Porto Alegre, que disputam o campeonato regional e brasileiro e treinam aos sábados das 9 às 12h. Uma pesquisa descritiva segundo Gil (2002) tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou então, o estabelecimento de relação entre variáveis.
Os dados foram coletados através de uma entrevista semi-estruturada realizada no mês de junho de 2008. Segundo Lakatos e Markoni (2002) a coleta de dados é a etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta dos dados previstos.
As informações foram gravadas, transcritas e validadas em um segundo momento pelos próprios entrevistados.
A partir destas transcrições foi gerado o perfil destes atletas e também identificadas algumas categorias de análise.
Apresentação e análise dos resultados
Tabela 1. Apresentação do perfil dos atletas
Pode-se verificar na Tabela 1 que os sujeitos do estudo apresentam idade bem heterogêneas variando de 12 anos de idade a 44 anos. Estas diferenças entre os participantes são evidenciadas também no tempo em que jogam o futsal e o tempo de participação naquela equipe. Nesta equipe 3 relatam jogar de fixo, 1 relata jogar tanto de fixo como ala, 3 somente de ala e 1 deles atua em todas as posições (coringa/universal). Todos apresentam grau de cegueira B1, 8 apresentam cegueira adquirida e 2 de nascença.
A seguir são apresentadas algumas dimensões importantes que foram possibilitadas a partir das entrevistas dos participantes da equipe.
Como se deu a iniciação ao futsal
Percebe-se que a iniciação dos cegos no futsal tem todo um processo de adaptação com a bola, com a quadra, com os colegas, com a questão da insegurança para se locomover e correr dentro da quadra, com o medo de chegar firme na bola, com a noção espacial e com o tempo de bola, conforme se observa nos relatos:
"Quando comecei para mim era novidade, pois não conhecia o futsal e não tinha contato com a bola adaptada (A)".
"No inicio foi bem complicado, bem difícil a adaptação e tudo, até porque eu enxergava normal, daqui a pouco tu passa a não enxergar mais, isso é complicado (E)".
"Tem a questão da insegurança de se locomover dentro da quadra (F)".
"A primeira vez tem toda adaptação de treinamento, tem treinamento individual com treinador, que já tem prática. Depois de fazer 1 ou 2 treinos individuais eles vão te largando aos poucos na parte coletiva. Eu como já jogava em casa com uma sacolinha de mercado, já tinha uma noção de barulho para onde a bola ia. Aí para mim foi fácil me adaptar, foi questão de 4 ou 5 treinos (G)".
"Tinha medo um pouco no inicio, receio de chegar firme na bola (H)". "No começo foi complicado, por causa da noção espacial, conhecer a quadra, ter confiança de correr sozinho (I)". .
"A iniciação foi difícil tem toda uma questão de adaptação, para pegar o contato com a bola, tempo de bola e o espaço da quadra (J)".
Ao nos referirmos à iniciação ao futsal para cegos, faz-se necessário reportar-nos aos pré-requisitos que os alunos devem apresentar.
Segundo Souza (2002) na iniciação do futsal para cegos, a idade não é um fator importante. No entanto, todos devem ter sido iniciados anteriormente nas atividades de orientação e mobilidade e percepção auditiva, devendo apresentar segurança ao correr e saltar e noções de lateralidade, frente, trás e diagonal. A negligência a este complexo senso perceptivo motor predisporá o aluno a maiores possibilidades de choque.
O porquê da escolha da prática do futsal
Verifica-se que a paixão pelo futebol, o gostar de jogar futebol, a integração com os colegas, para fazer esporte, praticar exercício, estão entre os fatores que objetivaram a escolha do futsal segundo os relatos:
"Sempre gostei do futebol, o meu esporte preferido para ouvir desde criança.
"Quando cheguei em Porto Alegre em 1988 eu descobri que o pessoal cego jogava futebol e acabei me integrando e jogando com o pessoal. Pude fazer aquilo que gostava de ouvi, que até então jogar não era possível (F)".
"Porque antigamente teve uma parte política, então me excluíram do goalbal, e ai eu fui para o futebol (G)".
"Porque gosto de jogar futebol e para fazer esporte, integrar-se com os colegas e também para fazer exercício que é muito bom para saúde (J)".
"Porque eu gostava, eu sempre gostei de jogar futsal, jogar bola no interior e quando cheguei aqui, vi que tinha esse esporte adaptado, então comecei a jogar em 1977, em 1979 já comecei a participar de campeonatos (A)".
"Porque é a melhor coisa, sempre gostei, sempre sonhei em jogar bola (C)".
"Eu já jogava futebol de campo, antes de perder a visão, daí me convidaram e eu aceitei (D)". "Porque gosto, sempre gostei, futebol é a minha paixão (E)".
Segundo Conde (1994) citado por Diehl (2006) o deficiente visual pode apresentar algumas defasagens no que diz respeito à autoconfiança, auto-estima, sentimento de mais-valia, insegurança em relações as suas possibilidades, apatia, dependência, medo de situações e ambientes não conhecidos, dificuldades de estabelecimentos de relações básicas no seu "eu", com as pessoas e com o ambiente; isolamento e desinteresse pela interação social, bloqueios no relacionamento: ansiedade e auto iniciativa para a ação motora.
As maiores dificuldades para jogar uma partida de futsal
Nas respostas encontradas aparece o barulho, o contato, o preparo físico, a ansiedade, a falta de habilidade, conhecer a quadra, a adaptação e a questão técnica.
"A dificuldade se impõe no momento que tu não consegue ouvir o barulho da bola (A)".
"Sou pequeno, eles me batem, a maior dificuldade é o contato (B)".
"Ansiedade qualquer atleta tem, é coisa normal de atleta (G)".
"Dificuldade é a falta de habilidade (H)".
"Não encontro nenhuma dificuldade onde estou acostumado, só na quadra que não conheço (D)".
"No inicio tive alguma dificuldade, mas hoje não tenho mais porque acabei me adaptando (E)".
"Dificuldade assim no geral, acho que não tenho, é mais uma questão técnica (I)".
Ainda encontramos outras respostas:
"Quem está jogando tem noção de espaço, que é uma coisa que se adquire com o tempo (A)".
"Talvez as maiores dificuldades para eu não ter um desempenho maior é porque comecei a jogar com 23 anos (F)".
"Não vejo dificuldade em jogar em qualquer tipo de quadra, eu tenho uma boa percepção, uma boa qualidade para conseguir me adaptar nas quadras (G)".
"A dificuldade é talvez técnica, mas é uma questão de cada um (F)".
Para Souza (2002) a fundamental importância da prática do futsal para cegos é o aprendizado do posicionamento do corpo e a orientação durante o jogo, até mesmo por questão de segurança, pois os choques são inevitáveis e todos devem estar preparados para impedi-los, ou melhor, absorvê-los. Já a orientação deve ser para que o aluno discrimine os tipos de sons e também se habitue a dar atenção ao seu "técnico" (posicionado na lateral), ao chamador (posicionado atrás do gol adversário) e ao goleiro (no setor de defesa). Sobre o posicionamento corporal, um dos braços deve manter-se à frente do tronco, à altura do peito e a cabeça em posição erguida.
Segundo Oliveira Filho et al (2006) a pessoa que não possui visão, a interação com o mundo deverá se feita pela percepção tátil, que é mais analítica e lenta, e pela audição que propiciará uma percepção à distância, ausente na percepção tátil. A audição dará condições de a pessoa cega orientar-se mesmo afastada de um lugar ou objeto e fornecendo dados para a ação independente, enquanto no sujeito com baixa visão este sentido funcionará como apoio, ao resíduo visual.
Como ocorre o deslocamento para a ida e o retorno do treino
Percebe-se que os cegos entrevistados são independes e possuem uma vida “quase que normal”, sendo muito dedicados e batalhadores em seus objetivos vencendo muitas barreiras no seu dia a dia segundo seus relatos:
“Nós temos uma vida quase que normal. Todos nós que jogamos aqui, tem seus trabalhos, seus serviços, então a gente anda normal na rua. Eu pego o ônibus normal não tem problema (A)”.
“Venho com o pai e de ônibus (B)”.
“A minha noiva vem comigo, consegui patrocínio, venho de pelotas, dá umas 3,5 horas de viagem (C)”.
“Ônibus e trensurb (D)”.
“Venho de ônibus ou com minha esposa de carro (E)”.
“De ônibus (F, G, I, J)”.
As contribuições do futsal para tua vida
Verifica-se que a prática do futsal oferece contribuições muito importantes para suas vidas onde auxilia na orientação, percepção, o andar na rua, desempenho de correr, lazer, amizades, atenção na hora de atravessar o sinal, segurança na rua, auto-estima, reconhecimento no trabalho, realizei um sonho, desenvoltura e locomoção, mais segura para andar no dia a dia, concentração maior na audição, tira o stress, noção de espaço, à questão da confiança e da segurança que a gente tem para o deslocamento e a locomoção, sentem-se mais seguro e o corpo mais preparado para os choques que temos na rua.
“Em primeiro é um lazer, e outra coisa o futsal me deu mais percepção, por ser um esporte adaptado contribuiu muito para a minha orientação (A)”.
“Melhorou o desempenho de correr e o andar na rua(B)”. “A atenção na hora de atravessar o sinal (D)”.
“Me sinto mais seguro na rua, a auto-estima melhora, o reconhecimento na empresa que trabalha é ótimo (E)”.
“Realização de um sonho que eu tinha de jogar futebol. Como exercício físico é importante para a saúde e ajuda na desenvoltura e locomoção”.
“O esporte tem um fator importante na locomoção, torna a pessoa mais segura para andar no dia a dia (F)”.
“Uma ótima percepção e a concentração é maior na audição. O futebol e o esporte tiram o stress (G)”.
“A noção de espaço, o tempo da bola que ajuda muito, andar na rua (H)”.
“O futsal e o esporte em geral da à questão da confiança e da segurança que a gente tem para o deslocamento e a locomoção, se sente mais seguro e o corpo mais preparado para os choques que temos na rua (I)”.
“O futsal e o esporte é bom para a saúde, melhora na percepção, a questão da locomoção melhora muito, e também a percepção do barulho na rua e é uma atividade de lazer estando com os amigos (J)”.
Segundo Diehl (2006) além do aspecto motor as atividades esportivas possibilitam momentos de integração social, podendo ampliar as amizades e ao praticar esportes como o futsal ou a natação eles estão quebrando barreiras do preconceito, pois demonstram que podem praticar esportes com habilidade motora, bastando para isso que as modalidades sejam adaptadas às suas necessidades.
Relato livre ao final da entrevista
“Aquelas pessoas que tem dificuldades de locomoção através do espaço o futsal dá toda essa contribuição ai para adquirir espaço, percepção. O que dá para notar é o seguinte: todas as pessoas que jogam futsal, se tu sai na rua e observar uma pessoa que joga futsal e outra pessoa que não pratica há diferença no modo de andar e locomoção (A)”.
“O futsal está me ajudando a jogar melhor e a locomover-se melhor (B)”. “Deveria ser mais valorizado o futsal para deficiente visual”. “Para os normais eles dão um baita valor, e para os deficientes que tem um baita sacrifício eles não dão tanto valor, a gente faz por amor, mas é difícil (C)”.
“O futsal é estar com os amigos para não ficar sozinho em casa sem fazer nada, é uma atividade melhor para mim (D)”.
“O futebol para mim só traz benefícios, em termos de saúde e mobilidade no próprio trabalho (E)”.
“Uma coisa feliz nos últimos anos é essa integração entre as pessoas de visão normal, as faculdades, professores, estudantes e pessoas da comunidade.
“Há a mais ou menos 12 anos foi incluído a possibilidade do goleiro de visão normal, que até 1995 o goleiro tinha baixa visão, então isso acaba integrando com pessoas ditas normais (F)”.
“A mídia divulga, mas não divulga o necessário. Eles não ganham nada para dar incentivo ao esporte, eles teriam que ter talvez uma iniciativa do governo. E na parte das faculdades e professores, deveriam a cada ano procurar as mudanças das regras que ocorrem nas modalidades esportivas, pois a cada ano elas se modificam e os professores devem saber (G)”.
Para Oliveira Filho et al (2006) somente a intervenção sistematizada e mediada por pessoas com conhecimentos sobre as características de dessa população e dos conteúdos adequados a serem utilizados pode minimizar o déficit apresentado no desenvolvimento global da pessoa com deficiência visual, levando-a para uma condição cada vez maior de autonomia e interação com as pessoas que o rodeiam.
Considerações finais e encaminhamento de novos estudos
É necessário que a sociedade adquira mais conhecimentos sobre as pessoas portadoras de deficiências e que busquem uma maior integração com as mesmas. Através deste percebe-se que as pessoas portadoras de deficiência visual são capazes de praticar esportes, e para isto basta apenas adaptações e vontade dos profissionais que trabalham com o esporte. Verifica-se também que o futsal é um meio de o deficiente visual integrar-se com a sociedade, demonstrando suas capacidades. O mais importante é que através dos benefícios que neste caso a pratica do futsal proporciona, o deficiente visual se sente mais seguro ao andar na rua, integra-se com a sociedade, faz atividade física, melhora o caminhar, a auto-estima, o reconhecimento no trabalho, tem os corpos mais preparados para os choques que tem na rua.
Referências
  • COSTA, Cristiane Galvão da. Avaliação das Competências Emocional e Social de Pessoas com Condições de Deficiência Visual Praticantes de Atividade Física. Mestrado. Universidade do Estado de Santa Catarina. Ciências do Movimento Humano, 2005.
  • DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e jovens com deficiência em situação de inclusão e em grupos específicos. São Paulo: Phorte, 2006.
  • OLIVEIRA FILHO, C. W. et al. As Relações do Jogo e o Desenvolvimento Motor na Pessoa com Deficiência Visual. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas, v.27, n.2 p.131-147, 2006.
  • GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
  • LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992.
  • SOUZA, R. P. de. Futsal para cegos: uma proposta para a iniciação. Futsalbrasil.com.br

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