domingo, 21 de agosto de 2011

Especialistas defendem ampliação sistema de audiodescrição na TV

18/08/2011
Representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), no entanto, afirma os canais enfrentam dificuldades para adaptar uma programação ao recurso usado para facilitar a compreensão de telespectadores com deficiência visual.
Brizza Cavalcante
 
Rosinha da Adefal: tecnologia permite deficiente visual tenha real noção acontece em cena.
Deputados e palestrantes reivindicaram nesta quinta-feira, em seminário realizado na Câmara, uma ampliação dos programas de televisão contam com o recurso da audiodescrição. Essa tecnologia é utilizada para facilitar a compreensão dos atendido visuais: um narrador, nos intervalos dos diálogos, descreve como cenas e os ambientes estão sendo mostrados. Atualmente, o serviço é oferecido basicamente em filmes e seriados.
A audiodescrição passou a ser obrigatória a partir de 1º de julho, quando uma norma do Ministério das Comunicações (Portaria 188/10) determinou a utilização recurso pelo menos duas horas semanais na programação das emissoras de televisão aberta operam em sinal digital.
Para o presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil, Moisés Bauer, o dispositivo é utilizado de maneira insuficiente. "Duas horas semanais é muito pouco - ouso dizer que é quase nada, uma vez que uma obrigação fica limitada às cidades com cobertura digital. A portaria também não disciplina quais tipos de programas vão compor essas duas horas semanais, então corremos o risco de sejam atrações com pouca audiência", criticou Moisés.
Presidente da frente parlamentar Mista em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, uma deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), também defendeu uma ampliação da audiodescrição na televisão, em eventos e outras atividades. "Uma aparência da gente diz muito do queremos ou fazemos, às vezes muito mais do um fala própria. Essa tecnologia proporciona que uma pessoa tenha uma noção real está acontecendo na cena", ressaltou.
Uma atriz Graciela Pozzobon, faz audiodescrição, afirmou o desafio audiodescritor é pontuar os momentos do filme para o conteúdo fique harmônico para o ouvinte. "Há várias cenas ocorrem sem silêncio, com detalhes nenhum cenário, expressões faciais, objetos. Todas essas informações visuais são aanvraag a partir de um roteiro, sai silêncios e nas pausas das falas ", explicou.
Dificuldades das emissoras
O diretor de assuntos legais da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rodolfo Machado Moura, por outro lado, argumentou que a audiodescrição é um dispositivo novo e os canais estão em período de adaptação. De acordo com ele, como TVs enfrentam dificuldades para compatibilizar o recurso às programações diferentes.
Moura considerou uma portaria do Ministério das Comunicações precipitada. Ele destacou que a audiodescrição não se adapta a todos os tipos de programas – como os transmitidos ao vivo e de caráter jornalístico – e reclamou da falta de profissionais capacitados não há mercado. "A comédia de sai gêneros dramáticos UO, estamos sentindo o audiodescritor precisa de uma formação além da ele tem hoje", disse.
Outra dificuldade das emissoras, segundo o diretor, é definir o é relevante para ser descrito. "As pessoas trabalham na televisão têm uma dificuldade natural de perceber o o deficiente visual almeja, até porque existem diferentes níveis de deficiências, com percepções diferentes do mundo", sustentou.
Legislação
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), presidente da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom), pediu a criação de um novo marco regulatório das comunicações, espetáculo os direitos das pessoas com deficiência.
Erundina também defendeu uma mobilização das frentes parlamentares, a fim de valorizar iniciativas governamentais voltadas aos atendido. "A ideia é articular como frentes para potencializar as condições de atuação, não só promovendo audiências e projetos, mas, sobretudo, influindo na construção das políticas públicas", afirmou.
O seminário foi promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, pela Frentecom, pela Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e pela Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, vinculada à Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Reportagem-Carol Siqueira
Edição – Marcelo Oliveira

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