segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entrevista de O Poti repercute e deficiente visual ganha exame e computador

"Sonhos são como deuses: e não se acredita neles, eles deixam de existir". Até parece que a frase do poeta Antônio Cícero foi feita exclusivamente para a adolescente Leyde Catarina do Nascimento Silva, personagem principal da reportagem publicada na edição deste domingo em O Poti sobre a inclusão de alunos deficientes nas escolas de Natal. O sonho da adolescente de poder retornar à escola que havia deixado para trás porque ficou cega e sua escola não tinha condições de lidar com a sua deficiência, está próximo de se realizar.

A matéria teve grande repercussão e, ontem, a direção da Casa de Apoio da Criança com Câncer Durval Paiva ligou para o Diário de Natal e para a mãe da menina, Edilásia Nascimento Silva e se comprometeu em doar o material e os equipamentos necessários para Leyde voltar à sala de aula bem como o exame "equaporina 4" que ela precisa fazer para diagnosticar a doença e poder iniciar o tratamento, o que poderá garantir que não tenha novos surtos e perca outras funções do organismo. De acordo com o presidente da Casa de Apoio, Rilder Campos, a garota vai receber um notebook equipado com softs de leitura de tela, um kit de braille e, ainda, um gravador, que vai permitir gravar e acompanhar todas as aulas.

Além disso, Edilásia Nascimento recebeu ontem uma ligação da Secretaria de Educação do Estado para se reunir com ela e com a direção da Escola Estadual Alferes Tirandentes, no conjunto Santarém, para se chegar a um termo e evitar que a menina perca o ano letivo e prover outras situações que dependam do Poder Público. A primeira parte da promessa já está cumprida, a mãe acompanhou ontem a filha para o exame laboratorial cujo resultado está previsto para o dia 28 deste mês. O exame que custa R$ 470 não poderia ser feito pelo SUS e os pais da menina, desempregados, não teriam como pagar a conta.

Para Edilásia, esse foi um sonho que virou realidade. "Foi uma grande surpresa que certamente vai transformar a vida de minha filha já tão sofrida. Esse exame vai garantir a ela um tratamento que antes não era possível porque não se tinha um diagnóstico. Por isso, quero agradecer de público a seu Rilder, a Fernando e à reportagem do Diário de Natal por essa felicidade que não tenho palavras para descrever", disse emocionada a mãe da garota. Desde que a situação da adolescente se agravou que a mãe se dedicava a ela completamente, é um arotina cansativa, entre médicos, psicólogos e fisioterapeutas.

Entrevista >> Márcia Maria Ribeiro Peixôto

Como a família deve proceder quando tem uma criança com deficiência fora da sala de aula? E, no caso específico da Escola Alferes Tiradentes, qual seria o procedimento correto?


A primeira atitude é buscar o órgão competente, neste caso, a Subcoordenadoria de Educação Especial para comunicar e resolver a situação.

O que a escola deve fazer quando se depara com o caso de um aluno com deficiência e o estabelecimento não conta com recursos nem com profissionais especializados para atendê-lo?

A escola sabe que pode contar com a Subcoordenadoria de Educação Especial principalmente através do Serviço Itinerante e Salas de Recursos Multifuncionais.

Como a Seec tem trabalhado a inclusão em sala de aula?

Estamos contribuindo através dos Cinco Centros de Educação Especial: Natal, Mossoró, Areia Branca, Santa Cruz e Apodi; Centro de apoio Pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência Visual - Cap/Natal, Centro de apoio às pessoas com Surdez CAS - Natal e Mossoró, Núcleo de Altas habilidades/Superdotação -NAAHAS - Natal, Núcleo de apoio à aprendizagem do Surdo - NAAS Currais Novos, Núcleo de apoio à aprendizagem do Surdo - NAAS Currais Novos, Programa de implantação de Salas de Recursos Multifuncionais no RN - Atendimento Educacional Especializado, Tecnologia Assistiva, Programa de expansão e melhoria da rede física escolar no RN - acessibilidade, Implantação do Professor Auxiliar/2005, Implantação do transporte escolar adaptado/2005, Matrícula antecipada 2005- 10.676 alunos, Serviço de Itinerância assessoramento a 119 escolas da capital, Formação continuada em áreas específicas da educação especial, Classe hospitalar - 5 entidades parceiras, Projeto de monitoria de instrutores e intérpretes de LIBRAS para a educação básica.

Qual o número de alunos com deficiência que estão em sala de aula?


De acordo com o número do Censo 2010, temos 10.676 alunos incluídos em sala de aula do ensino regular.

E o número de alunos com deficiência que ainda não estão incluídos, quais motivos?

Sabemos que existe uma parcela de beneficiários da prestação continuada - BPC - que ainda não freqüentam a escola,portanto estamos estabelecendo parcerias com as Prefeituras e Promotoria para identificar as causas e no que depender da nossa avaliação encaminhá-los para a escola mais próxima de sua casa.

Quais os principais problemas que têm prejudicado o acesso de pessoas com deficiência, em idade escolar, à sala de aula?

A falta de informação por parte da família que busca em primeiro lugar o tratamento clínico na tentativa de "curar" a pessoa e só mais tarde é que busca a escola. A desculpa ainda usada por algumas escolas que afirmam não estar preparada, quando essa não é mais aceitável. Estamos vivendo um tempo diferente, um tempo que precisamos valorizar a diversidade e respeitar as diferenças.

Crianças de Araçatuba criam "lupa" para ajudar deficiente visual

A "Lupa Tecnológica" passa sobre um texto e o projeta em um computador, com as letras ampliadas.

Arte e Informação para deficientes visuais em discussão em Portugal

Os problemas que os cegos enfrentam no acesso à cultura estão esta quarta-feira em debate na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.

José Guerra, responsável pela leitura Braille na Biblioteca Municipal de Coimbra, e principal mentor desta Conferência, referiu os objectivos deste evento, dando conta também das diversas barreiras com que os cegos se deparam no seu dia-a-dia:

- O principal objectivo é sensibilizar o público para que possam ser criadas condições de acessibilidade aos deficientes visuais, neste caso concreto da cultura. Há quase 63 mil cegos em Portugal, e a nossa superação também depende muito dos apoios que temos. Julgo que as experiências que hoje aqui trocarmos podem ser colocadas em prática no futuro. Deparamo-nos diariamente com barreiras psico-sociais, uma vez que as pessoas reagem por não estarem informadas devido à falta de divulgação. Também existem barreiras arquitectónicas, muito por culpa das dificuldades financeiras que atravessamos. Ainda assim, há autarquias que se distinguem pelas boas práticas.

Nos temas abordados na sessão matinal, destaque para a participação de Josélia Neves, professora universitária, que abordou a acessibilidade da arte para os invisuais: «O acesso das pessoas com cegueira à arte é baixo. Nos museus, por exemplo, a cultura da arte é intocável, não permite que os cegos possam utilizar o tacto, o que leva automaticamente à exclusão. Por outro lado, o teatro, a dança, a ópera, a música, são acessíveis porque são audiovisuais. Toda a arte obriga à conjugação de vários sentidos, sendo que o nosso sentido mais íntimo é o sentimento. Cada vez mais estou convencida que há arte para todos.»

Na vertente digital, saliência para as apresentações de Jorge Fernandes, sobre a informação ao alcance dum clic ou de uma tecla de atalho e de Alice Ribeiro, sob o tema Cooperação para partilha da Informação. A responsável pelo Serviço de Apoio ao Estudante com Deficiência da Universidade do Porto destacou que «todos nós podemos ser agentes de acessibilidade, temos é que saber utilizar essa informação».

Através da BAES (Biblioteca Aberta do Ensino Superior), Alice Ribeiro fez questão de focar que «deve haver uma rentabilização dos recursos, e que o acesso à informação se deve multiplicar a nível nacional com postos de acesso devidamente equipados para servir utilizadores com diferentes necessidades».

ALEAM homenageia deficiente visual com Sessão Especial no Amazonas

 


ALEAM homenageia deficiente visual com Sessão Especial

Os 25 anos da Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas (Advam) foram comemorados hoje (11) no plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), com um Sessão Especial de autoria do deputado estadual Marcelo Ramos (PSB). A homenagem contou com a presença de representantes do governo e dos deficientes visuais.

O presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas (Advam), José Wallace Rodrigues Ferreira, que recebeu um diploma de honra ao mérito das mãos dos deputados Marcelo Ramos e Abdala Fraxe (PTN) pelo trabalho realizado a frente da entidade, falou da importância da associação para os deficientes e sua atuação no processo de inclusão.

Segundo José Wallace, o direito ao Passe Livre no transporte urbano, inclusão no mercado de trabalho, criação do projeto Esporte a Todos e direito à carteira de associado, são algumas conquistas obtidas pelos associados da Advam, criada em 11 de outubro de 1986 por um grupo de deficientes visuais e professores.

O presidente da Advam informou que alguns deficientes começaram a participar de congressos de deficientes visuais fora do Estado e dessa forma surgiu à necessidade de se criar um entidade com o mesmo objetivo aqui no Amazonas. “Desde então, muita coisa mudou. As autoridades estão mais sensíveis aos problemas dos deficientes, mas precisamos de mais pisos táteis e semáforos sonoros nas ruas da cidade”, disse.

A maior conquista apontada por José Wallace foi a criação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped) pelo governador Omar Aziz, em março deste ano. A representante da Seped, Sheila Campos, disse que está sendo feito um trabalho de acessibilidade aos deficientes visuais, auditivos e físicos.

O Dia Municipal do Deficiente Visual, lei aprovada na Prefeitura de Manaus pelo vereador Antonio Carijó, foi apontada pelo homenageado como conquista. “O drama de uma pessoa que nasce sem a visão, ou a perde no decorrer da existência, é grande, por isso temos que mostrar a ela que a vida não acabou e que há caminhos a trilhar”, mencionou.

Segundo José Wallace, a maior conquista da Advam, que hoje possui 1.800 associados, é fazer com que um deficiente visual se integre na sociedade e que possa ter o direito de estudar e trabalhar. “Muitas vezes o deficiente precisa apenas saber que pode viver sem visão e a sociedade precisa ajudá-lo a se integrar”, cobrou.

Deficit

Na opinião de Marcelo Ramos, o Amazonas tem um déficit muito grande para com todas as pessoas portadoras de deficiência, em especial os de deficiência visual. “Normalmente quando se fala em acessibilidade se discute rampas, elevadores, mas não se discute mecanismos de áudio em paradas de ônibus e em sinais de trânsito. Aproveitando os 25 anos da Advam, essa é uma oportunidade de debater e do Estado criar políticas para pagar essa conta que tem com os deficientes visuais do Amazonas formado por quase 30 mil pessoas”, destacou.

Os deputados Conceição Sampaio (PP), José Ricardo (PT) e Abdala Fraxe ressaltaram a importância do trabalho da Advam e defenderam a necessidade do deficiente visual de ir e vir, como determina a Constituição. “Essa dignidade humana precisa ser inserida dentro de um estado democrático de direito para todos”, defendeu Conceição.

José Ricardo defendeu que a Seped precisa ser voz no governo, participar e ouvir as entidades. “Essa secretaria precisa ajudar a fortalecer essas instituições que atuam com deficientes”, disse, enquanto isso a deputada estadual Vera Lucia Castelo Branco (PTB) propôs a criação de uma biblioteca para deficientes na Advam.

A representante da Secretaria de Estado da Justiça e Direitos Humanos, Rosangela Bentes, disse que o deficiente visual designado tem muito mais a oferecer a sociedade do que se imagina, por se tratar de pessoas que passam a ter uma nova forma de ver a vida.

TJSP - Justiça determina que professora com deficiência visual seja empossada

A professora M.R.D.R. conseguiu na Justiça que o município de Ubatuba a emposse no cargo de professora e que a compatibilidade entre as atribuições do cargo e a sua deficiência seja avaliada durante o estágio probatório pela equipe multiprofissional. A decisão é do dia (07/10) do juiz João Mário Estevam da Silva, da 1ª Vara Judicial, do fórum local.

M.R.D.R. foi aprovada em 1º lugar em concurso para professor - PEB I (Edital 008/06), mas o resultado da perícia médica a apontou como inapta para ser empossada por ser portadora de deficiência visual. Em seu pedido, a autora argumenta que o resultado não pode ser aceito porque a deficiência que a acomete nunca a impediu de exercer suas atividades de professora, tanto que lecionou em Ubatuba e em outros municípios.

O juiz, em sua decisão, afirma que a autora será devidamente avaliada quando submetida ao estágio probatório. “É intuitivo que a avaliação da compatibilidade entre as atribuições do cargo e a deficiência do respectivo candidato será eficazmente realizada no bojo do estágio probatório, podendo ser exonerado caso não seja aprovado (artigo 20, Lei nº 8.112/90).”

Segundo o magistrado, ainda que “o edital preveja a possibilidade de exclusão do candidato portador de deficiência incompatível com as atribuições do cargo e que tal exame será realizado após a convocação para a nomeação, não se afigura razoável que do candidato seja previamente retirada a possibilidade de demonstrar sua real capacidade, aptidão e adequação, não sendo suficiente que apenas um profissional médico – por melhor que seja sua técnica –, defina-o como incapaz”.

O magistrado ressalta ainda que M.R.D.R. foi aprovada em 1º lugar, ostenta farta experiência profissional e um considerável número de atividades científicas, o que demonstra ser pessoa empenhada, dedicada, zelosa, e voltada ao aperfeiçoamento. Para ele, tais elementos são relevantes e não podem ser desprezados. “Ao contrário, evidenciam que, apesar da deficiência de que é portadora, a autora busca sua integração social, competindo com outras pessoas desprovidas da mesma condição peculiar. Essa realidade, ao que parece, é desconhecida do profissional que avaliou subjetivamente a autora, conduzindo à precipitada conclusão de tê-la como inapta para assumir o cargo”, declara.

João Mário Estevam salienta que ao proferir a sentença fez o uso apenas da mão esquerda, por ter a mão direita impossibilitada, momentaneamente, em decorrência de tendinopatia - constatada há dois dias - e que apesar de ser condição estranha ao mérito da demanda, tal condição trouxe a ele a clara visão de que estar incapacitado é conclusão que demanda análise mais profunda.

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo

domingo, 16 de outubro de 2011

Governo disponibiliza software para deficientes visuais

Para auxiliar na inclusão de pessoas com deficiência, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) tem trabalhado no desenvolvimento de sistemas especializados nas necessidades deste público. Pessoas com deficiência visual, por exemplo, já podem baixar gratuitamente o programa Liane TTS. Baseado em software livre, a ferramenta permite que pessoas cegas ou com baixa visão usar o computador com facilidade ao transformar texto em áudio.
O próximo desafio do Serpro, de acordo com seu presidente Marcos Mazoni, é o desenvolvimento de um sintetizador de voz para a plataforma de celulares e tablets. "Temos a obrigação de fazer isso, de viabilizar o acesso das pessoas aos direitos, bens e serviços, independente das suas capacidades físicas, motoras, perceptivas e condições sociais e culturais".
De acordo com o Serpro, o Liane TTS levou cerca de três anos para ser desenvolvido e é resultado de uma parceria entre o Serviço de Tecnologia de Dados e o Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os arquivos de instalação e os manuais de utilização do Liane TTS estão disponíveis para download aqui. O programa pode ser baixado gratuitamente nas versões dos sistemas operacionais Windows e Linux.

Deficiente visual participa do show de Milionário e José Rico video

 
 

Os problemas que os cegos enfrentam no acesso à cultura estão esta quarta-feira em debate na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.

Os problemas que os cegos enfrentam no acesso à cultura estão esta quarta-feira em debate na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.

José Guerra, responsável pela leitura Braille na Biblioteca Municipal de Coimbra, e principal mentor desta Conferência, referiu os objectivos deste evento, dando conta também das diversas barreiras com que os cegos se deparam no seu dia-a-dia:

- O principal objectivo é sensibilizar o público para que possam ser criadas condições de acessibilidade aos deficientes visuais, neste caso concreto da cultura. Há quase 63 mil cegos em Portugal, e a nossa superação também depende muito dos apoios que temos. Julgo que as experiências que hoje aqui trocarmos podem ser colocadas em prática no futuro. Deparamo-nos diariamente com barreiras psico-sociais, uma vez que as pessoas reagem por não estarem informadas devido à falta de divulgação. Também existem barreiras arquitectónicas, muito por culpa das dificuldades financeiras que atravessamos. Ainda assim, há autarquias que se distinguem pelas boas práticas.

Nos temas abordados na sessão matinal, destaque para a participação de Josélia Neves, professora universitária, que abordou a acessibilidade da arte para os invisuais: «O acesso das pessoas com cegueira à arte é baixo. Nos museus, por exemplo, a cultura da arte é intocável, não permite que os cegos possam utilizar o tacto, o que leva automaticamente à exclusão. Por outro lado, o teatro, a dança, a ópera, a música, são acessíveis porque são audiovisuais. Toda a arte obriga à conjugação de vários sentidos, sendo que o nosso sentido mais íntimo é o sentimento. Cada vez mais estou convencida que há arte para todos.»

Na vertente digital, saliência para as apresentações de Jorge Fernandes, sobre a informação ao alcance dum clic ou de uma tecla de atalho e de Alice Ribeiro, sob o tema Cooperação para partilha da Informação. A responsável pelo Serviço de Apoio ao Estudante com Deficiência da Universidade do Porto destacou que «todos nós podemos ser agentes de acessibilidade, temos é que saber utilizar essa informação».

Através da BAES (Biblioteca Aberta do Ensino Superior), Alice Ribeiro fez questão de focar que «deve haver uma rentabilização dos recursos, e que o acesso à informação se deve multiplicar a nível nacional com postos de acesso devidamente equipados para servir utilizadores com diferentes necessidades».

Um Deficiente Visual aqui de Brasília conseguiu na Justiça o Direito a Isenção do ICMS na compra de um carro novo

ICMS Deficiente Visual
Um Deficiente Visual aqui de Brasília conseguiu na Justiça o Direito a Isenção do ICMS na compra de um carro novo. Por lei, somente os deficientes físicos tem direito ao benefício.
 
Carregando a visualização de vídeo do YouTube
Problema ao conectar a YouTube. Talvez o vídeo não exista ou somente possa ser reproduzido no YouTube. Tente acessar o site: www.youtube.com/watch?v=1U8NsMjes3g

Ministério publica cartilha em formato acessível para pessoas com deficiência visual

Para promover a acessibilidade das cartilhas de Padrões Web em Governo Eletrônico (e-PWG), a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI) as disponibilizou, em formato HTML, no Portal do Governo Eletrônico. Com a publicação nesse formato, pessoas com deficiência visual podem ter acesso ao conteúdo por meio de softwares leitores de tela. Anteriormente, as cartilhas estavam publicadas somente em formato PDF.
As cartilhas contém recomendações de práticas com o objetivo de aprimorar a comunicação e o fornecimento de informações e serviços prestados por meios eletrônicos pelos órgãos do governo federal.
As orientações dos Padrões Web de Governo eletrônico estabelecem modelos de qualidade de uso, desenho, arquitetura de informação e navegação; consolidam a acessibilidade; e criam artefatos de acordo com os padrões estabelecidos pelo Consórcio Internacional de Padrões da Web (W3C).
A disponibilização das cartilhas em formato HTML garante, ainda, uma melhor leitura dos documentos em dispositivos móveis, como celulares smartphones e tablets.
Entre os documentos disponíveis para os cidadãos estão: cartilha de codificação, guia de administração, cartilha de usabilidade e cartilha de redação web. A cartilha de desenho e arquitetura de conteúdo e os modelos e arquivos-base serão publicados em breve no Portal do Governo Eletrônico.
Informações e dúvidas sobre os Padrões Web e-GOV podem ser enviadas para o seguinte endereço eletrônico: padroesegov@planejamento.gov.br.

Mau exemplo em Londrina Paraná

Portadores de deficiência visual ganham direito de receber guias do IPTU em braile em Roraima

De autoria do vereador Telmário Mota (PDT), foi aprovado na Câmara Municipal de Boa Vista projeto que assegura aos portadores de deficiência visual o direito de receber, sem custo adicional, as guias de pagamento de IPTU confeccionadas em braile.

Pela proposta, para o recebimento das guias de pagamento confeccionadas em braile, o portador de deficiência visual deverá efetuar a solicitação junto á Prefeitura de Boa Vista, onde será feito o seu cadastramento.

De acordo com Telmário Mota, o projeto de lei tem por objetivo, proporcionar os meios adequados para facilitar o acesso e a integração das pessoas portadoras de necessidades especiais, em todos os setores da sociedade. “Nada mais justo que também a Prefeitura de Boa Vista aprimore o atendimento especializado dos deficientes visuais, que têm direito, como consumidores/contribuintes, de conferir suas contas e de defender seus direitos, o que se tornará possível com a emissão das guias de pagamento de IPTU em braile”, ressalta.

Pessoas com deficiência visual são capacitadas a usarem cães-guias no Ceará

Prática disseminada nas grandes metrópoles, o uso do cão-guia é um instrumento de grande apoio à locomoção e autonomia de pessoas com deficiência visual, evitando, inclusive a ocorrência de acidentes, além de prestar companhia. Ainda pouco utilizada no Ceará, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), em parceria com a Associação de Cegos do Estado do Ceará (Acec), realiza das 15 horas às 18 horas, desta sexta-feira (14), um curso para pessoas com deficiência, seguido de Seminário sobre Orientação e Mobilidade, das 18h às 21h.

O evento é uma iniciativa do Projeto Garantindo Acessibilidade, coordenado pela STDS, e faz parte da programação do curso de capacitação em Orientação e Mobilidade que teve início em setembro e vai até 17 de novembro. O objetivo é qualificar professores, pais e demais interessados em aprender a técnica. Participam do Seminário, os professores Flávio Duarte e Josué Felício de Oliveira, ambos pessoas cegas e usuários de cão-guia, respectivamente funcionário da empresa IOB em São Paulo, e técnico educacional do Projeto Garantindo Acessibilidade da STDS.

Garantindo Acessibilidade

O Projeto Garantindo Acessibilidade, concebido pela STDS, tem como objetivo contribuir para consolidar a política de geração de emprego, trabalho e renda do Governo do Estado, especialmente com o Programa Ceará Acessível. O projeto é articulado com outras políticas públicas, na perspectiva do fortalecimento da cidadania e ampliação das oportunidades de inserção dos cidadãos cearenses com deficiência, em situação de vulnerabilidade social e econômica no mercado de trabalho formal e informal.

Baseado no modelo de gestão compartilhada entre as esferas estadual e municipal, o projeto conta com a participação de instituições públicas e privadas e entidades de e para pessoas com deficiência, capazes de responder às transformações no mundo do trabalho e às peculiaridades da força de trabalho deste público.

Serviço:
Data: 14 de outubro, sexta-feira
Horário: 15h às 21h
Local: Acec – Rua Odilon Soares, 39, Farias Brito

14.10.2011
Assessoria de Imprensa da STDS
Carlos Eugênio ( imprensa@stds.ce.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 85 3101.2089 - 2099)
Twitter: @stdsonline

Amigos perderam a visão na fase adulta

 deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. Existe a cegueira, que é a perda total da visão ou a pouca capacidade de enxergar, o que leva à necessidade do sistema braile como meio de leitura e escrita, e a baixa visão, que é o comprometimento visual dos olhos, mesmo depois de tratamento de correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais. Dona Luci e seu Mário são cegos de fato, mas enxergaram até a fase adulta.
Os dois são aposentados, mas além de freqüentar a Apadevi, praticam várias atividades. A entidade atende 195 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, com aulas de Soroban (equipamento japonês de cálculos) e a escrita braile. Recentemente a Apadevi foi contemplada através do projeto Criança Esperança, promovido pela Rede Globo, e ganhou dez computadores adaptados para o uso dos deficientes visuais.
“Quando a gente fala nos cegos, parece um universo pequeno de pessoas, mas não podemos esquecer que eles são consumidores potenciais e tem os mesmos direitos de quem enxerga”, destaca a diretora da Apadevi, Cilmara Buss de Oliveira.

Deficiente visual consegue direito de lecionar

Uma mulher com deficiência visual conseguiu, na Justiça o direito de ocupar o cargo de professora da rede municipal de Ubatuba, em São Paulo, após ter sido considerada inapta para a função.

A decisão foi do juiz João Mário Estevam da Silva, da 1ª Vara Judicial do fórum local. De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ), a mulher foi aprovada em primeiro lugar no concurso para professor. Entretanto, o resultado da perícia médica a apontou como inapta para ser empossada, por ser portadora de deficiência visual.

Em seu pedido, a professora argumenta que sua deficiência nunca a impediu de trabalhar e diz que já lecionou em diversos municípios.

Na decisão, o juiz determina que a professora seja avaliada durante o estágio probatório. Segundo o magistrado, "não se afigura razoável que do candidato seja previamente retirada a possibilidade de demonstrar sua real capacidade, aptidão e adequação, não sendo suficiente que apenas um profissional médico defina-o como incapaz".

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dia 21 de setembro: luta das pessoas com deficiência completa 29 anos

 
A falta de conscientização da sociedade faz com que os aproximadamente 10% da população enfrente uma luta constante em busca de acessibilidade e inclusão social. Em 1982, várias entidades reunidas criaram o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, que foi instituído oficialmente pela Lei 11.133 (de julho de 2005), e que representa a luta de milhões de pessoas por igualdade de condições.
Conhecendo estas dificuldades, a Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual apoia e promove a inclusão social efetiva da pessoa com deficiência visual (crianças, jovens e adultos). Sua filosofia é sustentada pela crença no potencial humano e no direito às oportunidades para seu desenvolvimento integral.
Foi fundada em 7 de setembro de 1991, pelo casal Victor e Mara Siaulys – pais de uma garota cega – e por um grupo de profissionais atuantes na área, com a intenção de dar oportunidade de educação a muitas crianças e compartilhar experiência com as famílias.
Desde o início o foco do trabalho institucional não foi apenas o atendimento individual da criança, como usualmente se fazia, mas sua educação e inclusão num trabalho que inclui família, escola e comunidade.
A instituição, que completa 20 anos em setembro, presta serviços de caráter socioassistencial, atendendo à seguinte tipificação: atendimento, assessoramento e defesa e garantia de direitos. As ações desenvolvidas estão estruturadas em serviços, programas e projetos e incluem: avaliação das necessidades específicas, atenção oftalmológica especializada, atenção educacional especializada – como complementação à educação regular -, apoio e suporte à inclusão escolar, no trabalho e social das pessoas com deficiência visual, formação de educadores e outros profissionais da área., desenvolvimento de tecnologias de acessibilidade de baixo e alto custo, publicações técnico-científicas, etc.
O Centro de Atenção à Pessoa com Deficiência Visual desenvolve um trabalho em parceria com a família, escola, empresas e comunidade e está dividido em dois setores, de acordo com as demandas de cada faixa etária, a saber:
- Programa de Atendimento à Criança e Adolescente (CTO) – de zero a 20 anos.
- Programa de Atendimento ao Jovem e Adulto (PROCEJA) – a partir de 15 anos.

Laramara dispõe de uma área de 10.000 m2 distribuídos em cinco prédios, sendo dois deles dedicados às Unidades de Negócios (que colaboram para a sustentabilidade da instituição). A concepção arquitetônica foi baseada nas necessidades específicas das pessoas com cegueira, baixa visão e outras deficiências.
Desde sua fundação até os dias de hoje, atendeu cerca de 9.000 famílias vindas de todo o Brasil e do exterior e tem 600 crianças, jovens e adultos integrados em algum tipo de programa ou serviço, realizando 150 avaliações e 2.500 atendimentos mensais. Possui 300 funcionários

sábado, 17 de setembro de 2011

Seminário discute ensino para estudantes com deficiência visual

Nos dias 21 e 22 de setembro, acontece no teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte, em Feira de Santana, o IV Seminário Feirense sobre a Educação e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência Visual. Realizado pelo Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual, ligado à Secretaria da Educação do Estado da Bahia, o evento vai discutir alternativas para assegurar que os estudantes com deficiência visual possam ter suas especificidades atendidas e seus direitos respeitados no processo educacional e social.
Entre os temas programados para debate pelo centro, que trabalha especialmente com a formação continuada de professores, estão: ações e desafios da educação especial na perspectiva da educação inclusiva, a empregabilidade das pessoas com deficiência visual: desafios e conquistas, a participação das mães na inclusão das crianças com deficiência visual e a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. O evento está dividido em palestras, mesas-redondas, debates e apresentações culturais.
“Os temas são voltados para a inclusão das pessoas com deficiência visual, tanto nas escolas como nas famílias. É preciso consolidar esta discussão com a participação de professores, familiares e da comunidade de uma forma geral para que as pessoas com esta deficiência possam se sentir incluídas nos diversos espaços”, diz João Prazeres, coordenador de Educação Especial da Secretaria da Educação do Estado.
As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas. Os interessados devem realizar a inscrição no Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual, da Fundação Jonathas Telles de Carvalho, na Av. Eduardo Fróes da Mota, no bairro de Santa Mônica. As inscrições também podem ser realizadas pelo e-mail cadvfeira@gmail.com, sujeito a confirmação da vaga. Outras informações também podem ser encontradas no site www.capdvfsa.blogspot.com ou no telefone (75) 3625-7755

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Deficiente visual defende o uso de tecnologia biônica como em Deus Ex

 
Uma característica interessante do novo jogo Deus Ex: Human Revolution é o ambiente cyberpunk, que mostra pessoas que usam implantes cibernéticos e que não possuem necessariamente uma vida feliz. Mas os implantes dos personagens de Deus Ex podem existir na vida real? Na opinião de Rob Spence, de certa forma sim.
Rob Spence e seu olho biônico (Foto: Divulgação)Rob Spence e seu olho biônico (Foto: Divulgação)
Spence não diz isso apenas por dizer. Ele tem uma espécie de “olho biônico” ou melhor, uma câmera instalada em seu olho direito, que perdeu em um acidente quando era criança. Então, aproveitando o lançamento do jogo, a Square Enix produziu um documentário com Spence, que compara a ficção de seu jogo com a realidade, o que de fato é bem interessante.
Será que algum dia, a tecnologia biônica será como a que vemos em Deus Ex? Spence acredita que as pessoas estão começando a pensar dessa forma, pois o avanço está acontecendo bem depressa. Como prova, ele cita o seu olho biônico, que grava imagens do mundo ao seu redor.
Na opinião de Spence, a humanidade já está no caminho da evolução através da tecnologia e da ciência. O aumento dessa evolução mostra a diferença entre nós e os nossos ancestrais. E mesmo assim, a humanidade não perderá sua identidade com toda essa tecnologia. Ela apenas evoluirá mais depressa.

Via Eurogamer

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

linda história de superação de Naiara, pessoa com deficiência visual

Naiara Fontenelle e seu esposo
Caro leitor,
Veja a linda história de superação de Naiara, pessoa com deficiência visual.
“Meu nome é Naiara da Silva Fontenelle, tenho 18 anos e sou cantora instrumentista. Moro em Brasília, Distrito Federal. Terminei o ensino médio e agora estou tentando passar no vestibular pra fazer faculdade de música.
Nasci com microftalmia, mas para os médicos eu era cega total, pois tive um resíduo visual até os 8 anos de idade. A os 4 anos tive um diagnóstico de autismo, minha mãe quase enlouqueceu e sofreu muito. A dedicação de minha mãe foi muito grande, ela fez todo tipo de curso para poder me ajudar.
Hoje não há nenhum sinal da síndrome. Levo uma vida normal. Casei o ano passado e já tenho um filhinho lindo! Ele não tem nenhuma deficiência. Fui reportagem de algumas revistas locais, mostrando que tudo é possível quando se trabalha com amor.
Um grande abraço,
Naiara”.

Obras da calçada 7 de setembro devem ser concluídas novembro em Porto Velho

As obras de reconstrução da destruição da calçada da Avenida 7 de Setembro, em Porto Velho, começou na última semana. O Objetivo é reconstruir uma calçada moderna com rampas de acessibilidade e com piso podotátil no meio para orientar pessoas com deficiência visual.

O trecho que será reformado inicia na Avenida Farquar e segue até a Avenida Brasília, cerca de 8,6 mil metros quadrados. A obras é de compensação ambiental da Usina Hidrelétrica de Jirau. A previsão da conclusão de parte da obra é até o mês de novembro.